Alianças, anéis, pulseiras, relógios, colares, brincos e piercings expostos, crachás pendurados por cordões e gravatas. Nenhum dos itens citados são permitidos em ambiente hospitalar e essa proibição tem um motivo: o risco de contaminação.

A determinação foi feita por meio da Norma Regulamentadora 32, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que busca estabelecer diretrizes básicas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. De acordo com a NR 32, todo trabalhador do serviço de saúde, bem como aquele que exerce atividades de promoção e assistência exposto a agente biológico deve abolir o uso de adornos no ambiente de trabalho, visando a prevenção de infecções.

A medida é seguida com muito rigor no Hospital Regional da Chapada, unidade da Secretária da Saúde do Estado,  gerida pela Fabamed, onde o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) trabalha de forma constante com a campanha Adorno Zero. “Focamos na mudança de cultura e hábitos. Todas as chefias de setores e as coordenações foram informadas acerca da campanha, da adequação e de que deve haver cobrança para que as normas sejam cumpridas. Isso protege o paciente, que é o nosso foco, e o próprio trabalhador, por meio da redução de absenteísmo por infecções. Diariamente, ocorrem orientações nos setores”, explica a Coordenadora SCIH, Elaine Públio.

Segundo o Ministério da Saúde, a medida é destinada aos colaboradores, profissionais, residentes e alunos que prestem assistência ao paciente ou que, de alguma forma, entrem em contato com fluidos, secreções e qualquer tipo de matéria orgânica proveniente do paciente atendido pela unidade de saúde.

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