Os resultados do primeiro trimestre de funcionamento do Hospital Estadual 2 de Julho, sob a gestão da Fabamed, foram apresentados na última quarta-feira, 8 de novembro, em reunião realizada com os gestores e lideranças da unidade hospitalar e da Fundação que a administra. Intitulado “Café com Gestão”, o encontro teve como objetivo mostrar e avaliar o desempenho da instituição considerando as metas quantitativas e qualitativas previstas no contrato firmado com a Secretaria de Saúde da Bahia/Governo do Estado.

O balanço das atividades abrangeu as áreas financeira e assistencial, com enfoque para a evolução de indicadores como taxas de infecção hospitalar, mortalidade institucional e ocupação. “A intenção deste momento foi proporcionar a gestores e lideranças amplo conhecimento do andamento dos serviços, permitindo que acompanhem os dados e façam uma análise do nosso processo de crescimento, para traçarmos estratégias que nos levem à melhoria constante da assistência”, afirmou a diretora-geral do Hospital 2 de Julho, Zorilmar Teixeira.

Reaberto em 1º de agosto deste ano, o Hospital 2 de Julho – antigo Hospital Espanhol – conta atualmente com 184 leitos em funcionamento. A previsão é dispor de 256 leitos quando atingir a sua operação plena. Só nos três primeiros meses, o hospital realizou 1.137 atendimentos, cujos pacientes são, em sua totalidade, encaminhados por meio da Central Estadual de Regulação (CER). A prevalência foi de doenças respiratórias, seguidas das doenças do aparelho circulatório.

O demonstrativo do trimestre traz números promissores, como apontaram as enfermeiras Cintia Maia e Naia Lucena, com aumento na taxa de ocupação ao longo dos meses. Em outubro, o índice ficou em 90%. A média de permanência geral é de 9 dias, com esforços contínuos da equipe para uma redução nos próximos meses por meio do monitoramento minucioso do quadro clínico dos pacientes.

Com um trabalho constante de capacitação e conscientização dos profissionais, em especial das equipes das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), as taxas de infecção hospitalar se mantêm satisfatórias, alcançando 0,8% no último mês. “Avançamos na redução das taxas de infecção, estamos com taxas adequadas de utilização de dispositivos invasivos e registramos uma melhoria significativa nas taxas de higienização das mãos”, destacou Antônio Bandeira, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

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